26/08/2023 - Atualizado há 407 dias.
A Polícia Militar informou que, as buscas terão continuidade neste sábado (26). Qualquer informação que ajude o trabalho das forças de segurança pode ser repassada de forma anônima por meio do Disque-Denúncia 181.
Da Redação.
A Polícia Civil realizou na tarde desta sexta-feira (25) buscas em uma casa onde estariam traficantes envolvidos com o desaparecimento dos três adolescentes de Sooretama, no Norte do Espírito Santo.
Segundo o órgão, a informação foi repassada por meio de uma denúncia anônima. Entretanto, nada foi localizado na residência. Além disso, durante a semana, um veículo suspeito foi apreendido e encaminhado para perícia.
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Os adolescentes Kauan Correia, Carlos Henrique Nascimento e Wellington Gomes Simon, que têm entre 14 e 15 anos, foram vistos pela última vez no dia 18 de agosto, após um tiroteio no bairro onde moram.
Em entrevista à reportagem da TV Vitória/Record TV, o irmão de Wellington, Wesley Gomes, narrou o ocorrido. "Teve uma troca de tiros na rua de casa. Até então, não acertou ninguém. Depois recebemos a notícia que teve outra troca de tiros. Falei com minha mãe que ia passar lá para ver o que tinha acontecido. Meu irmão e os dois meninos foram também e depois eles voltaram juntos", contou.
O encontro foi a última vez que a família viu o adolescente. Na noite de sexta-feira, segundo Wesley, ao perceber que o menino não estava em casa, a mãe começou a ligar para ele. Wesley também tentou falar com o irmão. Uma pessoa atendeu a ligação, mas não disse nada.
A família informou que, os três adolescentes não tinham problemas com ninguém, viviam em casa e aparentemente não tinham motivo para sair sem dar notícias. Com a situação, uma força-tarefa foi montada para auxiliar as forças de segurança que estão atuando ininterruptamente nas buscas pelos três adolescentes.
Uma sala separada dentro da Prefeitura de Sooretama virou o ponto de apoio da força-tarefa e está sendo utilizada para debates e análise de novas estratégias nas ações das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, assim como da Secretaria de Estado da Segurança Pública. No meio de tanta angústia, a família ainda precisou lidar com criminosos que pediram dinheiro para passar informações. O irmão de um dos desaparecidos contou que chegou a perder R$ 500.
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