Dr. Giulliano Luchi é Médico. Mestre e Doutor em Otorrinolaringologia. Professor de Otorrinolaringologia da Universidade Federal do Espírito Santo. Título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Membro internacional da Academia Americana de Otorrinolaringologia. MBA em gestão de negócios em Saúde. Formação em Mentoring, Coaching e Advice. @otoclinica_giulliano_luch

Da Redação.

Com o inverno, e as temperaturas mais amenas, torna-se comum aumento dos quadros de gripes e resfriados. Nessa época do ano, algumas pessoas, principalmente crianças, sofrem com quadros respiratórios frequentes e repetitivos.

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As gripes e resfriados ocorrem, principalmente, com aumento da secreção nasal obstrução nasal, tosse e febre. Esses quatro são contagiosas e alguns fatores contribuem para a disseminação em determinados grupos.

No inverno, o clima fica mais seco e frio, o que favorece a disseminação dos agentes causadores, pelo ar. Além disso, o clima mais frio, propicia a um ambiente mais fechado, menos ventilado e com menos incidência de sol, levando a aglomeração de pessoas, que também favorece a disseminação desses microrganismos.

Algumas escolas vivem verdadeiro surtos de gripes e resfriados, deixando algumas crianças vários dias sem frequentar as atividades. Normalmente, o primeiro sinal desses quadros é uma febre, que pode ser leve e eventual, ou pode ser uma febre mais alta e mais frequente.

Inicialmente, a orientação costuma ser administrar medicação antitérmica, para o tratamento da febre, aumentar a hidratação hídrica, ou seja, ingestão de líquidos, manter repouso de atividades físicas, boa alimentação e isolar essa criança, para evitar a disseminação do quatro para outros indivíduos.

Medidas de cuidado nos primeiros sinais de gripe ou resfriado:
– Medicação antitérmica;
– Repouso de atividades físicas;
– Aumento da hidratação;
– Boa alimentação;
– Isolamento da pessoa doente.

Portanto, nesses casos, a criança não deve frequentar escola ou atividades extraescolares e em grupos, pelo menos nos três primeiros dias do quatro, quando ocorre o pico de contágio. Se houver necessidade desse paciente frequentar alguma atividade, ele deve utilizar máscara, para evitar a disseminação de gotículas respiratórias para outras pessoas.

Alguns cuidados podem ser tomados nessa época, para evitar contaminação e o desenvolvimento de gripe ou resfriado, entre eles, usar roupas adequadas nos dias mais frios, não se expor a grandes variações de temperatura, evitar locais de aglomeração, deixar janelas abertas para ventilação, utilizar álcool gel para higienização das mãos ou lavá-las com frequência, não compartilhar talheres toalhas e copos, evitar conversar muito próximo de uma pessoa que esteja gripada ou resfriada e hidratar-se frequentemente.

Medidas para evitar o contágio:
– Manter janelas abertas;
– Evitar aglomerações de pessoas;
– Lavar as mãos com frequência;
– Utilizar álcool gel para higiene das mãos;
– Não compartilhar copos, talheres e toalhas;
– Colocar máscara nas pessoas com sintomas gripais.

Quando o indivíduo percebe os primeiros sinais de quadro respiratório, este deve buscar um atendimento em pronto-socorro, adulto ou pediátrico, para uma avaliação do sistema respiratório e acompanhamento da evolução do quadro, permitindo assim, a identificação de complicações, que podem ocorrer em função da gripe ou resfriado. Dessa maneira, as complicações seriam adequadamente tratadas e o pleno restabelecimento ocorreria de maneira mais rápida e segura.

Junto com inverno, chegam os quadros de infecções respiratórias. Se fizermos nossa parte e tivermos os cuidados que precisamos ter no dia a dia, estaremos menos expostas aos fatores que podem levar a essas doenças.

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