23/11/2023 - Atualizado há 318 dias.
Autoridades estão preocupadas, pois o verão está próximo e com ele chega o período de chuvas, típico da estação, que pode agravar ainda mais o problema.
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Ainda falta pouco mais de um mês para 2023 terminar, mas o ano já registrou um novo recorde de casos de dengue no Espírito Santo. Entre 1° de janeiro e 11 de novembro, o Estado contabilizou 183 mil notificações. Desse total, 120.806 casos e 91 mortes pela doença foram confirmados.
Os números superam 2013, com 83 mil casos e 36 mortes, e 2029, com 81 mil casos e 50 óbitos. No ano passado inteiro, foram cerca de 11 mil casos e 7 mortes. Diante do cenário atual, as autoridades estão preocupadas. É que o verão está cada vez mais próximo e com ele chega o período de chuvas, típico da estação, que pode agravar ainda mais o problema.
"Nós nem começamos o verão e estamos com essa quantidade enorme de casos. Quando chega o verão, a proliferação do mosquito tende a ser mais rápida, o ciclo mais curto e aí a oportunidade que ele encontra com criadouros, com depósitos nos imóveis e em locais propícios, então, isso favorece também o aumento da proliferação, e aí consequentemente há um maior número de pessoas que pode ser infectado pela doença", alerta Orlei Cardoso, Subsecretário estadual de Vigilância Sanitária.
O subsecretário afirmou ainda que a circulação de mais um subtipo do vírus no país, o subtipo 3, é outro fator de risco. Segundo ele, os 78 municípios possuem cerca de 1.500 agentes de endemia para controlar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, mas se a população tem que fazer a sua parte.
"O agente de endemias não dá conta por si só, porque ele tem um ciclo, um período que ele passa no imóvel para visitar, mas o ciclo do mosquito é de sete dias. Então se cada um não fizer a parte dele bem-feita, o agente por si só não vai dar conta. Então o que tem trazido essa situação de maior risco é que nós temos dado condições favoráveis para ele dentro das nossas casas", destacou Orlei.
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A aposentada Rose Gomes adora plantas. Costuma passar parte dos seus dias cuidando de todas que têm em casa. Ela aduba os vasos, rega e o principal: toma os cuidados necessários para não deixar água empoçada.
"Antes eu colocava na água, né? Algumas plantas de água, por exemplo, a jiboia, eu tinha na água, a batata-doce, que você colocando na água brota e fica uma planta linda, para decoração de casa, sala, varanda. Quando começou o problema da dengue, eu optei mais por terra e areia", contou.
Em Cariacica, mais de 13 mil casos foram confirmados este ano, contra 626 em todo o ano passado. A prefeitura afirmou que as ações de combate fazem parte da rotina ao longo de todo o ano. Até o momento, quatro pessoas morreram por causa da doença.
Em Vila Velha, são mais de 14 mil casos em 2023, com sete mortes. De acordo com a administração municipal, o combate ao mosquito foi intensificado com visitas em praias e feiras livres.
Já Vitória não divulgou os dados. Porém, além das ações de rotina, a prefeitura da afirmou usar drones para facilitar o mapeamento dos locais mais vulneráveis ao risco da doença.
R4/ Com informações de Alex Pandini, repórter TV Vitória/Record.
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