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Frente parlamentar da Assembleia legislativa debate qualidade da água das cidades capixabas.

17/03/2022 - Atualizado há 979 dias.

Frente parlamentar da Assembleia legislativa debate qualidade da água das cidades capixabas.

Redação do Portal l R4.

A possibilidade da presença de metais pesados na água distribuída no Espírito Santo pautou a reunião híbrida da Frente Parlamentar de Fiscalização de Obras e Tratamento de Esgoto no Estado. O encontro ocorreu na tarde desta quarta-feira (16) no Plenário Judith Leão e contou com a participação da responsável por um estudo sobre a qualidade da água no Brasil, políticos, ambientalistas e representantes da Cesan e da agência reguladora estadual.

O presidente da frente, deputado Gandini (Cidadania) abriu os trabalhos falando que a reunião teve como base a divulgação do Mapa da Água, realizado pelo site Repórter Brasil, que apontou substâncias químicas e radioativas com possibilidade de serem cancerígenas na água de várias cidades brasileiras. “Fiquei bastante impressionado com o estudo, que é referente a 2018 a 2020. Existem municípios que têm confirmação de contaminação”, alertou o deputado.

Segundo Aranha, a maior parte dos resultados estava dentro do limite da legislação brasileira, mas a quantidade de números acima superou as expectativas da equipe. “São 763 cidades com pelo menos um teste acima do limite. O principal problema é o subproduto do tratamento (da água). É um retrato preocupante porque essas substâncias derivadas do processo de desinfecção são substâncias cancerígenas que não deveriam estar acima do limite da água nunca”, disse

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Já Rafael Bessa, químico da Divisão de Controle de Qualidade da Cesan, contou que toda a água produzida pela empresa é analisada antes de ser distribuída para que esteja potável e própria para o consumo humano. Conforme esclareceu, na fatura de água enviada para as residências existem informações sobre a qualidade do produto, assim como no site da companhia, e que anualmente os dados são encaminhados de forma completa para o Sisagua.

Ele destacou que são feitas milhões de análises da água por ano e que os laboratórios da Cesan são creditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e pelo selo ISO 9001. “Até 2020 a gente repassava os dados para as vigilâncias municipais e eles colocavam nos bancos de dados. A partir de 2021 a Cesan passou a colocar direto no Sisagua”, frisou.


Foto: Divulgação.

Participante da reunião, o presidente da organização Juntos SOS Espírito Santo Ambiental, Eraylton Moreschi, confrontou as informações repassadas pela representante da Arsp e disse que a agência e a Cesan não cumprem a Portaria 888, especialmente quanto à notificação prévia da população abastecida quando houver operações programadas que possam submeter trechos do sistema de distribuição à pressão negativa ou intermitência e sobre os padrões de qualidade da água. Além dos citados, participaram da reunião o deputado Alexandre Xambinho (PL), o vereador por Cariacica André Lopes (PT); e o diretor Operacional da Cesan, Thiago Gonçalves Furtado.

A nossa redação fez contato com a Cesan via E-mail, até o fechamento da matéria não houve retorno. 

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Foto: Divulgação.
Fonte: Edição de Nicolle Espósito/Assembleia do ES.

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