08/04/2022 - Atualizado há 959 dias.
Ao todo são 18,6 mil hectares nos dois estados, abrigando espécies da fauna e flora ameaçadas e raras e contribuindo para a provisão de serviços ecossistêmicos. As novas AAVCs identificadas ficam no município de Aracruz (ES).
Da Redação.
O termo Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs) surgiu com o desenvolvimento de padrões para a certificação do manejo florestal e se refere às áreas que possuem valores considerados excepcionais ou críticos para a conservação da diversidade de espécies, manutenção de ecossistemas ameaçados, promoção de serviços ambientais e necessidades e valores das comunidades.
Clique aqui: e conheça nossa página no FACEBOOK, curta e compartilhe com seus amigos.
Durante processo de revisão da base de AAVCs ambientais nos estados da Bahia e do Espírito Santo, realizado em 2021 pela Suzano – empresa referência internacional no desenvolvimento de bioprodutos a partir do eucalipto – três novas AAVCs foram identificadas em suas fazendas, todas elas localizadas no município de Aracruz-ES. Seus nomes foram escolhidos em votação realizada entre colaboradores de várias áreas da Suzano e empresas parceiras, sendo definidos como: AAVC Piraquê-Açu, AAVC Costa Azul e AAVC Bugio-Ruivo, considerando questões como localização geográfica e espécie-bandeira de ocorrência.
Leia Também: Suzano inicia um novo sistema de logística florestal no Extremo Sul da Bahia.
Na Bahia, duas antigas AAVCs tiveram seus limites ampliados em mais de mil hectares, já que a vegetação adentrava áreas da antiga Suzano e foi incorporada nessa nova identificação. Agora, são ao todo 16 áreas de conservação ambiental na Bahia e no Espírito Santo, em fazendas da empresa nas Unidades Mucuri e Aracruz, ocupando 18,6 mil hectares, o que equivale a 18.600 campos de futebol.
As AAVCs da Suzano estão localizadas em sete municípios: Aracruz (ES), Alcobaça (BA), Caravelas (BA), Conceição da Barra (ES), Linhares (ES), Mucuri (BA) e Teixeira de Freitas (BA). Para serem consideradas de Alto Valor de Conservação, as florestas precisam atender ao menos um requisito entre diversidade das espécies (incluindo espécies endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo de extinção), ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem, ecossistemas e hábitats raros ou ameaçados e provisão de serviços ecossistêmicos, como proteção de mananciais e controle de erosão.
Leia Também: Suzano vende 11,9 milhões de toneladas de celulose e papéis em 2021.
"As Áreas de Alto Valor de Conservação abrigam grande diversidade de espécies, sendo que muitas delas ocorrem somente nesses locais, e que estão sob grande ameaça por conta das atividades humanas, como os desmatamentos e incêndios. A Suzano tem uma série de projetos e ações voltados para a conservação ambiental, alinhados a uma política de desmatamento zero. Nossa matéria-prima advém somente de plantios comerciais de eucalipto, produzidos em locais que já sofreram interferência humana, como áreas que antes eram pastagem para produção de gado", explica Diomar Biasutti, coordenador de Meio Ambiente Florestal da empresa.
Leia Também: Conceição da Barra sedia encontro do Programa “Suzano de Educação” - PSE/ADE.
As AAVCs também detêm populações de espécies ameaçadas de extinção como o mutum-de-bico-vermelho (Crax blumembachi), no Espírito Santo, e o bugio-marrom (Alouatta guariba guariba), observado em áreas da empresa no sul da Bahia, cuja estimativa populacional é de não mais do que 250 indivíduos soltos na natureza.
Monitoramento de biodiversidade – Além de manter áreas de conservação, a Suzano também atua no projeto Monitoramento de Biodiversidade – BAMGES, realizado em parceria com a Veracel. O território monitorado com estudo da biodiversidade e conservação de espécies abrange quase 900 mil hectares, na Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. O projeto já revelou, por exemplo, uma espécie de árvore até então desconhecida pela ciência: Tocoyena atlantica. "A espécie da flora recém-descoberta já pode ser considerada ameaçada de extinção devido à sua distribuição restrita e às ameaças a que está exposta", relata Elson Fernandes de Lima, Gerente de Projetos da Casa da Floresta Ambiental, consultoria responsável pela coleta de dados. Ainda podem ser mencionados outros destaques, como a ocorrência da anta (Tapirus terrestres) e do macaco-prego-de-crista (Sapajus robustus), espécies de difícil registro no Espírito Santo.
Um dos objetivos de longo prazo da Suzano, ligado à meta de biodiversidade, é conectar meio milhão de hectares para a preservação nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030, área que equivale a quatro vezes a cidade do Rio de Janeiro, por exemplo. As novas AAVCs identificadas no Espírito Santo e as que foram ampliadas na Bahia contribuem para isso.
A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br
Portal l R4 – Seu Jornal Online Com Credibilidade e Imparcialidade.
Foto: Divulgação.
R4/Com informações da p6comunicação.