06/06/2021 - Atualizado há 1243 dias.
O vinho em latinha pode estar apenas engatinhando no Brasil, mas possivelmente veio para ficar. Se atualmente as opções no Brasil não passam de poucas marcas distintas, este mercado tem um grande potencial para crescer, considerando o padrão de consumo aqui e a experiência de outros países.
Antes que a COVID-19 “fechasse o mundo” em 2020, os vinhos em lata representavam a categoria de maior crescimento nos EUA, com um aumento de vendas superior a 70% em 2019 em relação ao ano anterior. Mesmo com a pandemia, porém, a quantidade de marcas e opções de vinho segue crescendo rapidamente, atingindo, sobretudo o público mais jovem.
Quanto ao processo envase, é bastante parecido com o em garrafas, os produtos são os mesmos, apenas alguns detalhes são diferentes e necessários, como por exemplo, uma proteção em resina no interior da lata de alumínio para garantir a adequada interação entre o vinho e a lata. Outra diferença é que, por se tratar de um produto sem gás (diferente de uma cerveja, por exemplo), no envase de vinho em lata é necessário agregar um gás inerte (o nitrogênio) para garantir que a lata fique sob pressão, o que garante sua adequada resistência mecânica e durabilidade. Essa adição de nitrogênio já ocorre no envase de sucos e chás, por exemplo.
Foto: Divulgação
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